No Maranhão, os casos mais alarmantes de ameaças envolvem comunidades quilombolas, indígenas, posseiros e até quebradeiras de coco babaçu.
Na tarde desta segunda-feira (04), a
Comissão Pastoral da Terra (CPT) apresentou dados mais detalhados quanto
aos conflitos no campo no Maranhão. No Maranhão, 72 pessoas foram
ameaçadas de morte em 2016, mas no ano passado, esse número aumentou
para 106.
O Maranhão lidera o quantitativo de ameaças no campo, representando
quase 50%, dos 226 registros de vítimas de ameaças em todo o país. Em
segundo lugar figura o Pará, com 41 pessoas pertencentes a comunidades
ameaçadas de morte.
De acordo com a CPT, no Estado os casos mais alarmantes de ameaças
envolvem comunidades quilombolas, indígenas, posseiros e até
quebradeiras de coco babaçu. Segundo o advogado da Comissão Pastoral,
Rafael Silva, em todo o ano passado, cinco pessoas foram assassinadas no
Maranhão, mas esse número pode ser ainda maior, pois outras 65 pessoas
foram vítimas de tentativas de homicídio. O motivo é sempre o mesmo, a
luta pela permanência da terra, alvo de conflitos.
Ma.10
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