Pente-fino dO INSS ameaça cortar 1,7 milhão de benefícios. Veja o que fazer

Cidadãos que tiveram os dados revisados e precisam apresentar novos documentos serão notificados.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou na quinta-feira (3/9) que vai notificar 1,7 milhão de segurados que tiveram o benefício revisado e precisam apresentar novos documentos para que não sejam bloqueados.

“Esses segurados tiveram seus benefícios revisados administrativamente e, após procedimento, foi verificada a necessidade de reavaliação dos documentos que embasaram a concessão do benefício”, explicou o INSS.

Os avisos serão feitos por meio de carta de cumprimento de exigência (veja aqui um exemplar). Para isso, é preciso que os segurados fiquem atentos, pois, após o recebimento da notificação, terão 60 dias para enviar a documentação solicitada.

Para enviar os documentos, o beneficiário precisa ter login e senha no site ou aplicativo do Meu INSS. Após acessar o sistema, terá que solicitar o serviço “Atualização de Dados de Benefício”….

 

 

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Maranhão vai receber mais de R$ 5,2 bilhões do novo Fundeb até 2026

O Maranhão vai receber mais de R$ 5,2 bilhões do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) até 2026. Os recursos serão aplicados na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio.

Para o senador Weverton (PDT-MA), com estes valores será possível elevar a qualidade das redes de educação. “São recursos muito importantes para o nosso estado. Estudantes, educadores e toda a sociedade brasileira serão beneficiados”, afirmou o parlamentar.

O texto do novo Fundeb foi fruto do consenso entre os parlamentares e vem sendo debatido desde o início de 2019. Foram apresentadas 9 emendas em tempo regimental no Senado, sendo que três foram retiradas. Todos os partidos apoiaram a aprovação da PEC no Senado. “Quero destacar aqui o papel do Congresso Nacional, que se empenhou e conseguiu aprovar esta proposta tão importante para a educação brasileira”, declarou Weverton.

A PEC, que tornou permanente o Fundeb, aumenta dos atuais 10% para 23% a participação da União no Fundo. Essa participação será elevada de forma gradual: em 2021 começará com 12%; passando para 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; e 23% em 2026.

 

MA10

Reforma abrange Três Poderes da União, de estados e de municípios

Governo defende que mudanças são necessárias para equilíbrio de contas

A proposta de reforma administrativa apresentada hoje (3) pelo governo federal abrange os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – da União, dos estados e dos municípios. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Nova Administração Pública foi apresentada nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia, em entrevista coletiva virtual.

Segundo o secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, a mudança abrange todos os futuros servidores públicos, como analistas e técnicos dos Três Poderes. A reforma, no entanto, não altera as regras para os atuais nem para os futuros membros do Poder Judiciário, que são os juízes, desembargadores e ministros, do Poder Legislativo – deputados e senadores – e do Ministério Público, que são promotores e procuradores.

“Depende [de] que cada poder faça uma proposta ou nossa proposta seja ampliada para os membros. Isso cabe ao Congresso”, explicou. Ontem (2) à noite, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou o envio de várias propostas para reestruturar os atuais cargos administrativos na Câmara dos Deputados.

As novas regras também não valem para os militares, que não são enquadrados como servidores públicos.

Na entrevista, secretários do Ministério da Economia afirmaram que as mudanças são necessárias para o equilíbrio das contas públicas. “Não temos a segurança de que os salários dos servidores poderão ser pagos [no futuro, se nada for feito]. Não receber o salário ou receber de forma atrasada já é realidade presente em alguns estados brasileiros. O governo federal, a cada ano, vai se aproximando deste tipo de situação”, disse Rubin.

O ministério não divulgou o impacto fiscal da reforma, por ainda depender de projetos complementares que serão enviados ao Congresso. De acordo com Rubin, o governo aguarda o andamento da tramitação da PEC para então enviar outros projetos.

Segundo o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mário Paes de Andrade, o objetivo da reforma não é somente cortar gastos, mas melhorar a gestão. “Não é simplesmente cortar os gastos atuais. Tem um problema maior que é como você faz para gerir uma organização permeada por mecanismos disfuncionais”, afirmou.

O Ministério da Economia publicou uma lista de perguntas frequentes sobre a nova administração pública e um glossário sobre a nova administração pública.

 

Agência Brasil – Brasília