Por que o Brasil ainda flerta com a ideia de uma intervenção militar?

Quase 60 anos depois da ação que historiadores classificam como um golpe, país ainda não conseguiu virar a página da ditadura como possibilidade de salvação.

Na segunda-feira (29), o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo Silva, deixou o cargo que ocupava desde o início de 2019. Foi substituído pelo general Walter Braga Netto. No dia seguinte, o novo titular da pasta soltou seu primeiro comunicado oficial: um texto sobre o 31 de março, data que marca 57 anos do evento que a história chama de golpe militar.

Braga Netto diz, em sua nota, que naquele dia “as Forças Armadas acabaram assumindo a responsabilidade de pacificar o País” e que a Lei de Anistia, de 1979, “consolidou um amplo pacto de pacificação a partir das convergências próprias da democracia”. No fim, o ministro da Defesa diz que “a Marinha, o Exército e a Força Aérea acompanham as mudanças, conscientes de sua missão constitucional de defender a Pátria e garantir os Poderes constitucionais”.

O ministério anunciou também a troca dos comandantes das Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. Azevedo e Silva falou sobre o papel das Forças Armadas como instituições de Estado; e o general Edson Pujol, comandante do Exército, pregou respeito à Constituição de 1988.

Para historiadores ouvidos pela CNN, as falas são marcantes e mostram que, quase três décadas após a redemocratização, a vida política brasileira ainda não superou o período da ditadura e o flerte com a ideia de uma intervenção militar.

“As declarações são eloquentes e apontam uma posição do alto escalão contra a ideia de um golpe. Mas é significativo que a democracia brasileira ainda precise discutir essa possibilidade”, diz a historiadora e cientista política Heloisa M. Starling, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A defesa de uma nova intervenção militar ou a relativização das ações do regime que durou até 1985 têm sido frequentes em manifestações de rua e em declarações do presidente Jair Bolsonaro. Mas não só. Em junho de 2020, pesquisa do Datafolha mostrou que 22% dos entrevistados defendiam a volta da ditadura ou não se importavam com o fim da democracia. Segundo o instituto, foi o número mais alto desde que a pergunta começou a ser feita, em 1989….

 

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Banco Central libera oficialmente transferências bancárias pelo WhatsApp

Uso para pagamentos segue em análise

Horas depois de o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, anunciar que o órgão liberaria transações pelo WhatsApp, o BC autorizou oficialmente as transferências bancárias pelo aplicativo. A decisão foi anunciada na noite desta terça-feira (30) pela autoridade monetária.

A empresa Facebook Pagamentos do Brasil, dona do WhatsApp, foi aprovada como “iniciador de transações”. As operadoras Visa e Mastercard receberam autorizações de dois arranjos de pagamentos: transferência/depósito e operações pré-pagas, em que o cliente abastece uma carteira virtual com dinheiro para gastar mais tarde.

As operações só poderão ser feitas dentro do Brasil. Transações com o exterior estão vetadas. Os pagamentos de compras por meio da plataforma Facebook Pay, que haviam sido pedidos pelas operadoras, continuam sob análise e não foram incluídos na autorização.

Em nota, o Banco Central informou que as autorizações “poderão abrir novas perspectivas de redução de custos para os usuários de serviços de pagamentos”. As transferências e as contas pré-pagas estarão disponíveis assim que o WhatsApp liberar a modalidade. Caberá ao próprio aplicativo definir as tarifas de transação.

Em junho do ano passado, o BC suspendeu o teste que o Facebook tinha começado a fazer no Brasil. Em parceria com as operadoras Visa e Mastercard, pessoas físicas e empresas poderiam usar a função pagamento dentro do aplicativo para transferirem dinheiro e fazerem pagamentos no país e em reais. O BC, na época, interrompeu o serviço para verificar os riscos da nova tecnologia.

 

Agência Brasil

Vereador professor Abraão cobra melhorias nos serviços prestados pela Equatorial Energia em Barra do Corda

Em seu discurso o vereador professor Abraão falou sobre o problema constante  da falta de energia elétrica,  o vereador citou caso ocorrido no povoado São José do Mearim onde moradores demonstraram sua indignação com péssimo serviço oferecido por essa empresa, falta de energia elétrica também tem atingido os moradores das vila Mariano 1 e 2 algo inaceitável uma falta de respeito com os consumidores barracordenses, onde informações sobre a solução do problema não é informado a ao consumidor, mais quando a conta de energia elétrica atrasa 5 dias o aviso de corte não demora chegar lembrou o parlamentar, mesmo com a crise que o pais se encontra o consumidor deixar de compra alimentos pra pagar a energia elétrica, mais não tem um serviço de qualidade oferecido pela equatorial.

O parlamentar pediu apoio aos demais colegas vereadores pra que cobrem explicações e que venha resolver o problema da energia em nossa região, principalmente em nossos povoados, onde em vários faltam transformadores e a empresa não fornece, ficando aos custos do consumidor, vários barracordenses já tiveram aparelhos elétricos queimados devido problemas no fornecimento de energia elétrica e muitos não são ressarcidos dos prejuízos mostrando que essa empresa não tem respeito por seus cliente.

PF deflagra Operação para combater tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (30), na baixada maranhense, a Operação Apachetas que tem por objetivo combater os crimes de Tráfico Internacional de Substâncias Entorpecentes, Associação para o Tráfico, Lavagem de Capitais e o Comércio ilegal de armas de fogo.

Os entorpecentes comercializados são de origem dos países Peru e Colômbia. A investigação conduzida pela Polícia Federal no Maranhão teve início em 2017, e após a realização de inúmeras diligências, foi possível identificar e qualificar dezenas de envolvidos que em comunhão de desígnios constituíram, no mínimo, três associações criminosas com atuação nos estados do Amazonas, Rondônia, Pará e Maranhão.

Com a investigação policial foi possível acompanhar a apreensão de aproximadamente 600kg de Cocaína, bem como efetuar a destruição de um laboratório próprio para manipulação de drogas.

Neste contexto, a Polícia Federal representou judicialmente por 26 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão, sendo tais pedidos deferidos pela 2º Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão. Além das prisões e buscas, a operação teve como objetivo a descapitalização das organizações criminosas com o sequestro de bens e valores. Os envolvidos podem ser apenados com até 47 anos de reclusão.

Os cumprimentos de tais ordens judiciais ocorreram nas cidades de Manaus (AM), Castanhal (PA), Vilhena (RO), bem como em Pinheiro e contou com participação de 160 servidores da Polícia Federal e quatro investigadores da Policia Civil do Maranhão, os quais auxiliaram as buscas com a utilização de dois cães farejadores.

 

MA10

Governo confirma troca de comando em seis ministérios

Mudanças foram confirmadas pela Secom e pelo presidente no Twitter

Brasília  – Esplanada dos Ministérios

A Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações (Secom) confirmou na tarde desta segunda-feira (29) a mudança no comando de seis pastas do primeiro escalão do governo federal. A reforma ministerial do presidente Jair Bolsonaro inclui trocas na Casa Civil da Presidência da República, no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), no Ministério das Relações Exteriores, na Secretaria de Governo, no Ministério da Defesa e na Advocacia-Geral da União (AGU). 

O presidente confirmou as mudanças nas redes sociais e informou que as nomeações serão publicadas no Diário Oficial da União.

A Casa Civil será comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos, em substituição ao também general Braga Netto. Ramos, que até então ocupava a Secretaria de Governo, será substituído pela deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), que faz parte da base de apoio do governo no Congresso. Já Braga Netto será deslocado para o comando do Ministério da Defesa no lugar do general Fernando Azevedo e Silva, que anunciou mais cedo sua demissão do cargo.

Também foi confirmada a mudança no Ministério das Relações Exteriores, com a saída de Ernesto Araújo. Em seu lugar, assume o diplomata Carlos Alberto França, atualmente assessor especial de Bolsonaro, mas que até poucos meses atrás ocupava o cargo de chefe do cerimonial da Presidência da República. França foi promovido a ministro de primeira classe (embaixador) em 2019, o último posto da carreira diplomática. No exterior, atuou como ministro-conselheiro na Embaixada do Brasil na Bolívia e também serviu em representações diplomáticas em Washington (EUA) e Assunção (Paraguai).

Na AGU, o governo anunciou o retorno de André Mendonça ao cargo, que assim deixará o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele entra no lugar de José Levi, que informou mais cedo sobre sua saída do cargo. Mendonça volta a ocupar o mesmo cargo em que esteve até abril de 2020, quando substituiu o ex-ministro Sergio Moro no comando do MJSP. Em seu lugar no ministério, assumirá o delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres, atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Agência Brasil – Brasília