Governo avalia prorrogar o auxílio emergencial até dezembro

Ideia entrou em estudo já que a pandemia do novo coronavírus ainda não dá sinais de alívio, mas prevê parcelas menores que R$ 600.

A equipe econômica está estudando a possibilidade de prorrogar novamente o auxílio emergencial. A ideia é estender o benefício até o fim do ano, já que a pandemia do novo coronavírus ainda não dá sinais de alívio. Porém, com um valor menor que os R$ 600.
O auxílio emergencial foi criado para ajudar os trabalhadores que perderam renda com a covid-19 e inicialmente seria pago ao longo de três meses. Porém, já ganhou mais duas parcelas extras no fim de junho, quando o governo foi pressionado a não deixar os brasileiros de baixa renda desassistidos durante a pandemia e acabou admitindo que era importante manter os R$ 600 para ajudar os brasileiros e também a economia na saída da quarentena.
E, agora, pode ser prorrogado novamente. Afinal, o primeiro grupo de beneficiários do auxílio emergencial já vai receber a quinta parcela dos R$ 600 no próximo mês e ainda há muitas incertezas sobre a duração e o impacto da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Também pesa a favor da prorrogação do auxílio o fato de que o governo ainda não apresentou os detalhes do Renda Brasil – programa de assistência social que, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai amparar os trabalhadores de baixa renda, no lugar do Bolsa Família, após os R$ 600.

Além disso, o presidente Jair Bolsonaro tem surfado na onda do benefício, pois os pagamentos dos R$ 600 ajudaram a melhorar a popularidade de Bolsonaro, sobretudo nas áreas mais pobres do país.

Por isso, os estudos sobre a possibilidade de prorrogar novamente o auxílio emergencial já começaram. A ideia que está sendo avaliada pelo Ministério da Economia é garantir o benefício até dezembro, mas com parcelas menores, já que hoje o auxílio emergencial custa muito caro para o governo. Em vez de mais uma parcela de R$ 600, o governo avalia pagar, portanto, três parcelas de R$ 200 em outubro, novembro e dezembro.

O valor de R$ 200 já havia sido defendido pelo ministro Paulo Guedes. Afinal, é próximo do valor do Bolsa Família e também não deve ser muito menor que o valor imaginado por Guedes para o Renda Brasil. E, mais do que isso, reduziria bastante o custo do auxílio emergencial.

Segundo a equipe econômica, nos moldes atuais, o benefício custa cerca de R$ 51,5 bilhões por mês. É quase o mesmo orçamento anual do Bolsa Família. Afinal, os R$ 600 têm sido pagos a mais de 65 milhões de brasileiros.

Por conta disso, o governo já destinou R$ 254,4 bilhões para o programa. Esta é a medida mais cara do programa federal de enfrentamento à covid.

 

Correiobrasiliense.com

Polícia Federal faz operação contra fraudes nos Correios

Mandados são cumpridos nos estados de S. Paulo e do Rio

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (4) 12 mandados de busca e apreensão na segunda fase da operação Postal Off, que visa desarticular uma organização criminosa que subfaturava valores para a postagem de cartas comerciais. O esquema conta com a participação de sete funcionários dos Correios e de um empresário titular de agências franqueadas da estatal.

No esquema, cargas eram distribuídas no fluxo postal sem faturamento ou com faturamento muito inferior ao devido, provocando prejuízos à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que ajudou nas investigações da PF.

De acordo com a PF, o esquema criminoso causou um prejuízo ao patrimônio público estimado em R$ 94 milhões.

Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo, Praia Grande e São Vicente, no estado de São Paulo, além do Rio de Janeiro, em residências de investigados e endereços dos Correios.

Também foram expedidos mandados de afastamento de funcionários dos Correios de suas funções e medidas cautelares que determinam aos investigados restrições ao direito de ir e vir, bem como o compromisso de comparecimento a todos os atos do inquérito policial e de eventual processo criminal.

Agência Brasil

Produção industrial cresce 8,9% de maio para junho

Indústria ainda não conseguiu recuperar perdas causadas pela pandemia.

A produção industrial brasileira cresceu 8,9% em junho deste ano, na comparação com maio. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia registrado expansão de 8,2% em maio. Foi também foi a maior taxa de crescimento desde junho de 2018 (12,5%).

Apesar disso, a indústria brasileira ainda não conseguiu recuperar totalmente as perdas sofridas em março e abril, causadas pela pandemia da covid-19, quando o setor caiu 26,6%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (4), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da alta de maio para junho, a produção apresentou queda de 9% na comparação com junho de 2019. Houve ainda recuos de 10,9% no acumulado do ano e de 5,6% no acumulado de 12 meses.

A alta de 8,9% na passagem de maio para junho foi puxada por 24 das 26 atividades industriais pesquisadas, em especial pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, que teve um crescimento de 70% no mês.

“Esse setor acumulou expansão de 495,2% em dois meses consecutivos de crescimento na produção, mas ainda assim está 53,7% abaixo do patamar de fevereiro”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo.

Motocicletas

Outros equipamentos de transporte também tiveram destaque, com alta de 141,9%, puxados principalmente pela produção de motocicletas.

Por outro lado, as atividades com queda na produção foram a indústria alimentícia e a produção de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, ambas com recuo de 1,8% na produção.

“A indústria alimentícia tem uma dinâmica diferente do restante do setor industrial, por conta de suas características relacionadas ao abastecimento. Ela vinha de resultados positivos, quando a indústria, de forma geral, estava em queda. Os crescimentos nos meses anteriores, combinados com uma queda no açúcar, resultaram no recuo registrado em junho. Alimentos, porém, têm um saldo positivo, diferente da média da indústria”, explicou Macedo.

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a maior alta foi observada nos bens de consumo duráveis (82,2%). Os bens de consumo semi e não duráveis cresceram 6,4%, os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, subiram 13,1% e os bens intermediários – insumos industrializados usados no setor produtivo – tiveram alta de 4,9%.

É a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia registrado expansão de 8,2% em maio. Foi também foi a maior taxa de crescimento desde junho de 2018 (12,5%).

Agência Brasil

Os desafios de Domènec Torrent no Flamengo e de Jorge Jesus no Benfica

Os treinadores serão apresentados nos seus respectivos clubes quase no mesmo horário, nesta segunda (3/8).

Os novos treinadores de Flamengo e Benfica, Domènec Torrent e Jorge Jesus (ex-comandante do Rubro-Negro), respectivamente, serão apresentados quase no mesmo horário nesta segunda-feira (3/8). O espanhol dá entrevista coletiva virtual às 12h30, enquanto o português volta oficialmente ao Águias às 13h, horário de Brasília.

Logo após falar pela primeira vez como técnico do Flamengo, Torrent já irá comandar seu primeiro treino à frente do elenco rubro-negro. Jesus, por sua vez, terá de esperar para começar os trabalhos dentro de campo com os jogadores do Benfica, pois todo o plantel português acaba de entrar de férias, após o encerramento da temporada no país.

Jorge Jesus, portanto, terá mais dias de preparo com o time antes de seu compromisso oficial do que o espanhol no Flamengo. O próximo jogo do Benfica está marcado para 12 de setembro, que marca o início da temporada 2020/21 em Portugal, enquanto Domènec terá menos de uma semana com o grupo carioca até a sua estreia. O Flamengo inicia a caminhada no Brasileirão no próximo domingo (9/8), contra o Atlético-MG, no Maracanã…

 

 

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Maia sobre CPMF: “Não é criando novo imposto que vai resolver o problema”

Em meio à discussão da reforma tributária, o presidente da Câmara descartou novamente volta de imposto sobre transações.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a criticar proposta do governo federal de recriar “nova” Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). O parlamentar disse que criar outro imposto “não vai resolver o problema” do sistema tributário brasileiro.

“Não acho que criando novo imposto, que é cumulativo, que trava a economia, vai resolver o problema. É algo que eu estou defendendo há muito tempo. A gente precisa olhar o que temos de despesas, não é só orçamento”, afirmou Maia durante evento da LIDE.

Para tentar mitigar o impacto econômico da crise do coronavírus, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido a desoneração da folha de pagamento para a criação de novos empregos. Mas, em troca, quer taxar transações digitais. O tributo não levaria o nome de “CPMF”, mas, na prática, seria equivalente ao antigo imposto.

 

 

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